Gerumelo
E prontos
para as voltas, agora que o confinamento acabou.
Já estava
…farto!
Ainda por
cima nem sequer posso “abrir” porque está….na rodagem…sim…L..ainda.
Mas vamos
ao que interessa.
“Nos arredores de
Coimbra, a curta distância de Penela, no alto de uma colina, tal como o Castelo
de Penela tinha a função genérica de defesa daquela então capital, pela linha
do rio Mondego, das frequentes razias dos mouros na região Crónica dos Godos,
por volta de 1180.
D. Afonso Henriques
(1139-1185) criou o concelho de Germanelo e deu-lhe Carta de Foral em 1142, na
qual determinava que, além de serem livres de impostos, concedia paz, perdão e
isenção de justiça a todos quantos tivessem cometido crimes de homicídio, de
furto, ou de qualquer outro tipo de perturbação pública, sob a condição de se
refugiarem nas terras do Germanelo, de as cultivarem e de as defenderem dos
ataques dos inimigos. Datará deste período a construção ou reconstrução do
castelo, implantado para servir de posto avançado da segurança no trajeto
Ansião-Condeixa, através do vale do Rabaçal.
Com o avanço das
fronteiras para o Sul, o castelo perdeu a sua função estratégica, vindo a ser
abandonado.
Do século XX aos
nossos dias.
As atuais muralhas,
ameadas, foram parcialmente reconstruidas no troço Norte, séculos mais tarde,
seguindo o traçado original, pelo seu proprietário, o historiador de Penela,
Professor Salvador Dias Arnaut (1913-1995). Com o seu falecimento os direitos
sobre o imóvel foram herdados por seu filho, Salvador Jorge Arnaut , que, no
ano de 2000, colocou-o à venda por 25 mil contos, para fins habitacionais ou
turísticos. A mobilização popular resultante, levou a que a Câmara Municipal, à
época, solicitasse ao Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) a
classificação do mesmo como imóvel de valor Concelhio, visando preservar o seu
interesse cultural, evitando assim a especulação imobiliária. Encontrava-se,
assim, em vias de classificação. Em seus muros, implanta-se um marco geodésico.”
Trata-se de um
pequeno castelo em estilo românico, ocupando uma área de 80 mil metros quadrados,
com mata circundante.
A história do
castelo liga-se a uma antiga lenda, segundo a qual havia dois irmãos
("germanelos" = gémeos) gigantes, ferreiros, que viviam cada um no
seu monte, um no Melo, a Norte, e outro no Gerumelo, a Sul. Como só dispunham
de um único martelo, partilhavam-no entre si. Certo dia, o Gerumelo, de
mau-humor, atirou o martelo com tanta força, que este perdeu o seu cabo no ar.
A cabeça de ferro caiu no sopé do monte Melo, onde surgiu uma fonte de águas
férreas; o cabo, que era de zambujo, caiu mais longe, dando origem a um
zambujal.”
Se
o marco lá está, no Germanelo não me lembro, até acho que não está, mas no
monte ao lado, Gerumelo, a Sul, está, que já lá subi 3 ou 4 vezes a pé, ( de
moto 4 ainda olhei lá para cima, mas…se tivesse duas vidas tentava),
O
objectivo é simples.
Dar umas voltas à volta da base do Gerumelo por caminhos desconhecidos, seguir não sei para onde, mas acabar no hotel para tomar um café e descansar na sua belíssima esplanada .




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